sexta-feira, 15 de novembro de 2013

VIVA A REPÚBLICA - VIVA O BRASIL



*Enoque Alves Rodrigues

Não importa sobre qual montaria, cavalo, jumento, égua ou burro, se achava Deodoro em Quinze de Novembro de Mil Oitocentos e Oitenta e Nove. Também não interessam, a meu ver, quais eram suas condições de saúde naquele ato, ou sequer se foi ele realmente quem proclamou a República. Há controvérsias, diria o Poeta, e eu as respeito. O que importa, meus diletos compatriotas é que a persistir as decisões que estão sendo tomadas neste instante no ninho da corrupção que se localiza no Planalto Central deste imenso País, parece que finalmente o homem probo de moral íntegra e ilibada terá motivos para se orgulhar do ato de Manuel Deodoro da Fonseca e, quiçá por alguns instantes, esquecer um pouco a profecia do Grande Jurisconsulto Brasileiro Ruy Barbosa que após ressaltar a incolumidade dos atos ilícitos frente às leis capengas e inócuas, roubalheiras e tudo o que de ruim e pernicioso que são praticados pelos contumazes vendilhões do templo Brasileiro, congênitos em seus distúrbios de personalidade de moral e caráter, finalizava sua oratória com o chicote que ainda hoje bate forte em nossos lombos e muito avilta e constrange aqueles que procuram caminhar sempre pelos caminhos da retidão. O Cidadão de bem: “o homem sentirá vergonha de ser honesto”.
 
O Brasil sempre foi, é e será maior do que aqueles que ao invés de agirem como nós, honestos trabalhadores, que lutamos todos os dias, em busca de nossa própria subsistência digna e de seu engrandecimento, não dormem, debruçados que estão sobre mil formas que os permitam viver nas benesses do estado dilapidando-o, desavergonhadamente em detrimento daqueles que batalham.

Chegará o dia em que serão vocês, senhores achacadores  que se sentirão vergonha de seus ilícitos e ai sim, quem sabe, num rompante de consciência, passarão para o nosso lado. O lado do bem. O lado daqueles que sabem perfeitamente que não há circunstância que justifique se apossar daquilo que não é seu. De que o crime, em toda e qualquer hipótese, não compensa. Ai sim, estaremos aqui, em nosso lado de braços abertos prontos para recebê-los.

Sejam bem-vindos senhores ex-corruptos e ladrões da Pátria. Nós lhes perdoamos. Más, por favor, não pequem mais, diria o Mestre que venceu o Madeiro. Ah, me esqueci... Vocês ainda não O conhecem.

Viva a República!

Viva o Brasil!

E tenho dito.

* O autor é orgulhosamente Brasileiro.